Ameaça aos voos de passageiros
O risco de um avião de passageiros se tornar uma vítima do conflito em Israel é alto, de acordo com um alerta da OpsGroup, uma organização internacional de membros para pilotos e outros profissionais da aviação1. A British Airways e a Virgin Atlantic, que continuam a operar voos de Londres Heathrow para Tel Aviv, afirmam que nunca operariam um voo a menos que fosse seguro fazê-lo1.
Aprendendo com o passado
A OpsGroup destaca a importância de aplicar as lições aprendidas com operações civis em zonas de conflito nos últimos nove anos, desde o voo MH17 da Malaysia Airlines, que foi abatido sobre o leste da Ucrânia ocupada em 2014 por um míssil antiaéreo Buk pertencente ao exército russo1. Todas as 298 pessoas a bordo morreram no ataque1.
Riscos secundários
Além do risco principal de mísseis e armas antiaéreas, a OpsGroup menciona riscos secundários ao operar em uma zona de conflito, como identificação incorreta, destroços de sistemas de defesa aérea, falsificação de GPS, alertas falsos de EGPWS (sistemas de alerta de proximidade ao solo aprimorados) e opções limitadas de rotas e desvios em caso de emergência aeronáutica1. A organização recomenda evitar completamente o espaço aéreo israelense e considerar cuidadosamente as escolhas de rotas para aeroportos jordanianos, principalmente Amã1.
Resposta das companhias aéreas
A Virgin Atlantic afirma que a segurança e a segurança de seus clientes e funcionários são sempre a prioridade e que seu programa de voos para Israel está sob constante revisão1. As três principais companhias aéreas dos EUA – American, Delta e United – suspenderam os voos para Israel3. A El Al, transportadora nacional de Israel, está operando em sua programação completa e afirma que opera de acordo com as instruções das forças de segurança israelenses1.