A IranAir, companhia aérea estatal do Irã, enfrenta a possibilidade de ser banida de voar para a Europa devido à alegada venda de mísseis balísticos de curto alcance para a Rússia. Esta medida está sendo considerada pelo Grupo dos Sete (G7), composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, como uma resposta às ações do Irã.
A decisão de banir a IranAir surge em meio a preocupações de que o Irã esteja fornecendo mísseis para a Rússia, que seriam utilizados na guerra na Ucrânia. Um alto funcionário dos EUA afirmou que, se o Irã continuar com essas transferências, a resposta da comunidade internacional será rápida e severa. A IranAir, que atualmente opera voos para oito destinos europeus, incluindo Londres, Paris e Frankfurt, pode ver suas operações na Europa encerradas.
A IranAir já enfrentou sanções e proibições anteriormente. Entre 2010 e 2016, a companhia foi proibida de voar para a União Europeia devido a preocupações de segurança. Em 2020, houve uma breve suspensão de seus voos para a Europa, que foi rapidamente revertida. Além disso, a IranAir tem lutado com dificuldades financeiras e sanções que dificultam a aquisição de novas aeronaves.
A possível proibição de voos da IranAir é parte de um esforço mais amplo para pressionar o Irã a cessar suas atividades militares que desestabilizam a região. A comunidade internacional, especialmente os países do G7, está unida em sua determinação de impedir que o Irã continue a fornecer armamentos à Rússia, exacerbando o conflito na Ucrânia.