A Alaska Airlines deseja resolver alguns dos problemas mais complexos da aviação e, para isso, está recorrendo à Up.Labs, um novo laboratório de empreendedorismo lançado publicamente em 20221. As duas empresas anunciaram na quinta-feira, no evento Up Summit em Dallas, um acordo para formar um laboratório de empreendedorismo em aviação. Este laboratório criará startups destinadas a abordar questões específicas na área de viagens aéreas, como experiências dos passageiros, eficiência operacional, manutenção de aeronaves, roteamento e gerenciamento de receita1.
Primeira startup prevista para 2024
O fundador e CEO da Up.Labs, John Kuolt, espera que a primeira startup deste laboratório de empreendedorismo em aviação seja anunciada em 20241. Essas startups não serão criadas apenas para atender à Alaska Airlines, nem serão programas de prova de conceito. Elas são projetadas para operar de forma independente e como empresas comerciais desde o início, gerando receita eventualmente ao vender seus produtos ou serviços em toda a indústria1.
Histórico de inovação da Alaska Airlines
O CEO da Alaska Airlines, Ben Minicucci, afirmou que a empresa tem um longo histórico de inovação, tornando essa parceria com a Up.Labs uma decisão natural1. A Alaska Airlines foi a primeira companhia aérea comercial a usar navegação por satélite, a vender passagens online e a utilizar aprendizado de máquina para tornar as rotas de voo mais eficientes1. Minicucci disse que está confortável com o fato de que essas startups serão projetadas para atender a um mercado maior e, potencialmente, seus concorrentes, já que a empresa sempre tentou ser pioneira1.
A Alaska Airlines já faz parte do ecossistema em torno da Up.Labs, sendo parceira limitada da UP.Partners, uma empresa de capital de risco sediada em Los Angeles e conectada à Up.Labs1. A Alaska Star Ventures, lançada em outubro de 2021, investiu 15 milhões de dólares no fundo inicial da UP.Partners1. A Up.Labs é estruturada como um laboratório de empreendedorismo com um novo tipo de veículo de investimento financeiro, atraindo grandes corporações, como a Porsche, e estabelecendo startups com novos modelos de negócios para resolver os maiores problemas da indústria1.
