“Óleo de cozinha não é suficiente para um dia de aviação verde”, afirma Michael O’Leary da Ryanair

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Michael O’Leary, CEO da Ryanair, uma das maiores companhias aéreas de baixo custo da Europa, fez uma declaração contundente sobre a viabilidade do uso de óleo de cozinha como combustível para a aviação verde. Segundo ele, “Não há óleo de cozinha suficiente no mundo para alimentar mais do que um dia de aviação”.

A Ryanair assinou acordos com grandes empresas petrolíferas para fornecer até 9,5% de suas necessidades de combustível em Combustíveis de Aviação Sustentáveis (SAF) até 2030. No entanto, O’Leary expressou dúvidas sobre a capacidade dessas empresas de produzir esses volumes.

Além disso, O’Leary sugeriu que os governos deveriam reformar o controle de tráfego aéreo, que ele considera um obstáculo. Ele acredita que, se fosse possível eliminar atrasos no controle de tráfego aéreo e rotas ineficientes, seria possível reduzir o consumo de combustível em mais 20-25%.

Perguntas Frequentes

O que é aviação verde?

A aviação verde refere-se a práticas e tecnologias na indústria da aviação que visam reduzir o impacto ambiental. Isso pode incluir o uso de combustíveis alternativos, como o óleo de cozinha, e a melhoria da eficiência do combustível.

O que são Combustíveis de Aviação Sustentáveis (SAF)?

Os Combustíveis de Aviação Sustentáveis (SAF) são combustíveis produzidos a partir de recursos renováveis que podem ser usados na aviação. Eles são projetados para serem “drop-in”, o que significa que podem ser usados diretamente em aeronaves existentes sem a necessidade de modificações no motor ou na infraestrutura de combustível.

O que é controle de tráfego aéreo?

O controle de tráfego aéreo é um serviço prestado por controladores de solo que gerenciam o tráfego de aeronaves no espaço aéreo e no aeroporto para garantir a segurança e a eficiência. Atrasos e rotas ineficientes no controle de tráfego aéreo podem levar a um maior consumo de combustível.

Samantha Veylor

Samantha Veylor é uma autora renomada e líder de pensamento nas áreas de novas tecnologias e tecnologia financeira (fintech). Com uma sólida formação acadêmica, ela obteve seu diploma em Ciência da Computação da Universidade de Stanford, onde desenvolveu um grande interesse pela interseção entre tecnologia e finanças. Samantha acumulou mais de uma década de experiência na indústria, tendo trabalhado na Innovate Ventures, uma consultoria conhecida por sua abordagem inovadora em soluções fintech. Sua expertise abrange tecnologia blockchain, moedas digitais e o cenário em transformação das finanças globais. Através de sua escrita, Samantha procura desmistificar inovações tecnológicas complexas, tornando-as acessíveis a um público mais amplo, ao mesmo tempo em que fornece insights que capacitam as empresas a aproveitar essas inovações.